29 de novembro de 2006

Massagens com essência de leste

Taras Kulyk, 44 anos, deixou a Ucrânia há seis anos, onde trabalhava na área da fisioterapia/massagens terapêuticas. Depois de um percurso inicial difícil, tal como acontece a muitos dos seus compatriotas, chegou agora a oportunidade de trabalhar na sua área em Portugal, num gabinete do Complexo Desportivo das piscinas municipais de Tomar. Agora só precisa de ter mais clientes.

Começou por nos fazer a proposta de mostrar como se aplica uma massagem de relaxamento. Aceite a massagem e comprovada a eficácia da mesma começamos a entrevista tentando desvendar o percurso de vida até ao actual momento.
Taras Kulyk, está em Portugal há seis anos e em Tomar há cinco. “A minha história é como a de todos os ucranianos. Quando cheguei a Portugal estive três meses a trabalhar como servente numa obra em Rio Maior. Depois chegou minha esposa (que na Ucrânia era professora) e arranjamos trabalho numa empresa de Tomar, os Aviários de Santa Cita”, explicou.
Sempre a lutar por uma vida melhor, a esposa de Taras arranjou emprego mais tarde como doméstica interna numa Quinta (Anunciada Velha, em Cem Soldos) e ele também para lá foi trabalhar como motorista. “Este ano recebi a residência a que tinha direito por lei e como já tínhamos ideia de arranjar vida por cá decidimos tentar fazer por cá aquilo que mais gostamos”, disse ao nosso jornal. “Na Ucrânia trabalhava em hospitais e clínicas mas aqui como não tenho equivalência a fisioterapeuta não posso trabalhar em hospitais”, explicou.
Entrevista integral na edição d' o Templário

Edição n.º 936

24 de novembro de 2006

Jantar Lusitano promove viagem de sabores

Pelo terceiro ano consecutivo a Escola Secundária Santa Maria do Olival, em Tomar, promoveu um jantar confeccionado ao modo do povo lusitano

O Prof. Doutor Jorge Paiva, ilustre biólogo e professor do Instituto Botânico da Universidade de Coimbra foi, uma vez mais, o organizador deste jantar, que levou os participantes a embarcar numa autêntica viagem de sabores. Antes do repasto, e com a vivacidade que lhe é característica, deu uma palestra no auditório da biblioteca municipal de Tomar sobre “A Floresta Portuguesa e Alimentação” durante a qual salientou a importância de se preservar o que ainda resta da floresta portuguesa.
“Infelizmente não estamos a replantar uma floresta compartimentada e o proprietário privado tem que se convencer que não pode fazer o que quer no seu campo agrícola. Se tiver um terreno na cidade não pode construir aquilo que lhe apetece. Então, de igual modo, não pode fazer a floresta que lhe apetece”, disse o professor, em género de mensagem final.

Edição n.º 935

Edição n.º 934

15 de novembro de 2006

Projecta acolhe exposição de Zé Ventura

Foi inaugurada na sexta-feira, 10 de Novembro, a exposição de pintura da artista plástica Zé Ventura e que vai ficar patente na loja Projecta, na Rua Dr. Joaquim Jacinto, em Tomar, até ao final do ano. Na mostra, composta por 16 quadros, podem ainda ser observadas várias peças de tecelagem e que já valeram à autora o prémio nacional e regional de tecelagem criativa.

(na foto, a autora junto a dois dos seus quadros)

9 de novembro de 2006

“Foi uma grande aflição”

Samuel Costa viveu no sábado, 4 de Novembro, uma aventura como poucos. O seu carro foi arrastado pela força da corrente das águas que galgaram as margens da Ribeira da Beselga, em Porto da Lage, tendo vindo a ser resgatado por um popular.

Tudo aconteceu por volta das 19 horas. Samuel Costa, 24 anos, estava no café e decidiu ir a casa, em Além da Ribeira, na freguesia da Beselga, comer qualquer coisa. 40 minutos depois decidiu regressar ao estabelecimento mas a coisa não correu bem. “Quando vim para casa vi que a estrada já levava um palmo e meio de água e quando voltei para lá avisaram-me para não passar porque a água estava muito alta mas não me pareceu e fui na mesma”, contou ao nosso jornal. Quando estava a atravessar a estrada principal do Paço da Comenda, o carro de Samuel Costa, um volksvagem G40, foi arrastado pela força das águas e foi parar em cima de um muro. As águas foram subindo cada vez mais e, sentado com o cinto de segurança, o jovem chegou a ficar com água pelo peito. Foi quando arranjou forças para tirar o cinto, abrir o vidro e subir para cima do tejadilho onde se agachou e esteve durante 20 minutos.

Reportagem publicada na edição 933

Edição n.º 933

“Feirinha de São Martinho” nas Aboboreiras

A Associação Recreativa das Aboboreiras vai organizar no dia 11 de Novembro a iniciativa “A Nossa Feirinha de São Martinho”. O convívio tem início pelas 15 horas com a abertura da feira com tasquinhas tradicionais, relembrando o início do século passado. Pelas 18 horas está prevista a actuação do Rancho Folclórico Infantil da Linhacheira seguindo-se, pelas 20 horas, um espectáculo-surpresa de magia.
O evento termina com a oferta de castanha assada para todos os presentes, não fosse este o dia de S. Martinho.

2 de novembro de 2006

Enxurrada mata 48 cabeças de gado

António Neves João, morador na Sabacheira, contabiliza em quase 12 mil euros o prejuízo sofrido na sequência das inundações na Sabacheira a 25 de Outubro

“Ainda hoje tenho nos meus ouvidos o grito dos animais a pedirem socorro”. Quem o afirma é Maria Arlete Nunes, proprietária das 48 cabeças de gado que sucumbiram à força da água que invadiu o seu curral na Sabacheira, a 25 de Outubro. Era ela quem cuidava todos os dias de dar ração aos animais. “Antes mesmo de comer vinha aqui cedinho tratar deles”, diz com lágrimas nos olhos… Eu a vê-las gritar e não lhes poder valer é que me custou muito. Pareciam pessoas a pedir socorro”, desabafa.
Moradora há mais de 20 anos na localidade de Sabacheira, Maria Arlete tão depressa não vai esquecer aquela quarta-feira. A aflição começou bem cedo, perto das oito da manhã. Na véspera tinha caído uma grande chuvada e a água foi-se acumulando na Ribeira de Seiça. Quando encontrou um muro de pedras de uma estrada nova, recuou e voltou para trás inundando tudo em redor.

Notícia integral na edição 932.

Edição n.º 932