Marylu Martins é uma mulher admirável que não se deixou abater pela partida que a vida lhe pregou quando cegou com apenas 38 anos. Depois disso tirou o curso de massagista / auxiliar de fisioterapia, que terminou com a distinção de 18 valores e agora aguarda apenas uma oportunidade para mostrar o que vale.Marylu de Jesus Gerardo Simões Martins, 42 anos, já tinha problemas de vista, sofrendo de Glaucoma, ou seja, pressão intra-ocular elevada. Marylu Martins conta que estava a ser controlada com medicação adequada mas, quando começou a tomar a medicação para tratar uma depressão, foi piorando até cegar. “O facto é que muitos anti-depressivos são contra-indicados quando se tem glaucoma, mas o psiquiatra disse que não havia outra alternativa e quando os deixasse de tomar, em princípio, esse efeito passaria, o que não aconteceu… As pessoas sem glaucoma não correm os mesmos riscos que eu”, aproveita para esclarecer sobre o seu infortúnio. (...)
Foi no Centro de Reabilitação que lhe falaram que seria bom fazer um curso. Falaram-lhe em diversos mas foi quando ouviu falar no curso de massagista que se fez luz. “Eu já tinha um certo jeito, de uma forma empírica, pelo que em agradou a ideia… foram eles próprios no Centro que me inscreveram”, contou.
Marylu frequentou o curso de Massagista e Auxiliar de Fisioterapia, que decorreu na Associação Promotora de Emprego de deficientes visuais (APDV) ao abrigo do Programa Constelação do IEFP, entre Abril de 2004 e Dezembro de 2005. “Aprendi muitas coisas…massagens, electroterapia, cinesioterapia, um pouco de informática, de psicologia da saúde... Foi muito interessante saber que havia colegas que também tinham deficiências e continuavam a fazer as suas vidas… foi muito importante para mim”, referiu.
Marylu Martins ficou dotada com competências para trabalhar como auxiliar de fisioterapia, aguardando apenas uma oportunidade de trabalho numa Clínica de Fisioterapia ou Reabilitação em Tomar ou arredores.
Marylu frequentou o curso de Massagista e Auxiliar de Fisioterapia, que decorreu na Associação Promotora de Emprego de deficientes visuais (APDV) ao abrigo do Programa Constelação do IEFP, entre Abril de 2004 e Dezembro de 2005. “Aprendi muitas coisas…massagens, electroterapia, cinesioterapia, um pouco de informática, de psicologia da saúde... Foi muito interessante saber que havia colegas que também tinham deficiências e continuavam a fazer as suas vidas… foi muito importante para mim”, referiu.
Marylu Martins ficou dotada com competências para trabalhar como auxiliar de fisioterapia, aguardando apenas uma oportunidade de trabalho numa Clínica de Fisioterapia ou Reabilitação em Tomar ou arredores.
Reportagem completa na edição do jornal "O Templário" desta semana
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