29 de setembro de 2005

GNR tomarense é orgulho do Destacamento

Paulo Ferreira tem 26 anos e é soldado no Destacamento Territorial de Tomar, actualmente a exercer funções no posto de Ourém. A 23 de Julho este soldado arriscou a própria vida e conseguiu salvar um homem de 30 anos, quando este, por sua vez, tentava socorrer um jovem de nacionalidade ucraniana que lutava contra a corrente do mar na Praia Pequena, em Porto Covo.
(Entrevista completa na edição do Jornal "O Templário" desta semana)

28 de setembro de 2005

O outro lado dos TUTomar


É manchete no Jornal "O Templário"
Se muitos ficaram encantados com os Transportes Urbanos, outros olham com desconfiança a chegada dos TUTomar, uma vez que receiam pelo negócio.

(reportagem completa na edição de amanhã)

Apanhada no Tutu (TUTomar)

26 de setembro de 2005

Jornalismo Regional é...

"Ó menina, tire-me lá aqui uma fotografia para eu sair no jornal!"

23 de setembro de 2005

Momentos

Foto captada na procissão de Sta Cita

Família sobrevive com 250 euros mensais

Manuel Lopes (nome fictício), um jovem de 32 anos, pertence a uma das 283 famílias que actualmente recebem apoio por parte da Caritas Paroquial de Tomar. A receber apoio desde Novembro de 2004, a família de Manuel Lopes, composta por ele, a mulher e três filhos pequenos, sobrevive com o dinheiro do rendimento social de inserção, ou seja, 250 euros, um subsidio da Segurança Social (que veio substituir o rendimento mínimo garantido) que pode ser requerido por famílias em situação de grave carência económica.
“A minha mulher é que tratou de tudo, por isso é ela a titular do processo na Cáritas”, disse a “O Templário”. Na conversa que tivemos com este jovem, referiu que se não fosse o apoio da Cáritas, que lhes dá a roupa e “iogurtes e pão”, entre outros alimentos, “tudo seria mais difícil”, uma vez que é o único que trabalha lá em casa. Dos 450 euros mensais que aufere, 300 euros são para pagar a renda da casa, localizada numa rua do centro histórico da cidade, e o que sobra é para pagar água, luz e gás e outras despesas domésticas.
Com três filhos, de 3, 6 e 7 anos, Manuel Lopes diz que só com o apoio de familiares pode sair de Tomar e “dar uma volta” com a família, coisa que “raramente” faz. Existem outras prioridades. “Precisava de comprar uns óculos graduados e estou à espera da resposta da segurança Social que comparticipa com 20%”, disse ao nosso jornal.


(História completa no Jornal O Templário desta semana)

19 de setembro de 2005

TuTomar


Depois do Entroncamento, já andam a circular os transportes urbanos em Tomar. Ninguém nos avisou de nada.... mas já fizemos o trabalho de pesquisa. Os autocarros partem de 20 em 20 minutos e percorrem toda a cidade. Neste período considerado experimental as viagens são grátis.

14 de setembro de 2005

Abaixo-assinado não convence bispo de Santarém

D.Manuel Pelino, Bispo de Santarém recebeu na passada quinta-feira, dia 8 de Setembro, um grupo paroquianos que tinha como “missão” fazer o Bispo repensar a transferência do padre João Borga para as Paróquias de Fazendas de Almeirim e Raposa. A reunião, que decorreu durante uma hora e meia e à qual “O Templário” assistiu, não teve, no entanto, os frutos desejados uma vez que o bispo mostrou-se irredutível quanto a uma mudança de decisão. Nem as duas mil assinaturas dos paroquianos, nem as várias cartas escritas por várias instituições como Bombeiros, Escuteiros ou Hospital de Tomar fizeram vacilar o bispo na sua deliberação...

( reportagem completa sobre esta viagem na próxima edição do jornal "O Templário")

Começar a semana à quarta

Pode parecer estranho mas é mesmo verdade. Para mim a semana começa à quarta-feira. Como o fecho de edição semanal do jornal é à terça à noite, na quarta-feira sente-se um alívio, temos algum tempo livre para carregar baterias e vontade de começar tudo novamente. É por isso que adoro esta profissão.

9 de setembro de 2005

Polémicas

«Não se é Jornalista sete ou oito horas por dia, a uns tantos contos por mês. É-se Jornalista 24 horas por dia, mesmo estando desempregado". Há que considere esta frase do jornalista Orlando Castro como "um exagero". Eu acho-a muito acertada. E vocês?

7 de setembro de 2005

ENTREVISTA


Capitão Joaquim Delgado, Comandante do Destacamento Territorial de Tomar

“As pessoas vão assistir ao fogo quase em romaria”

As pessoas devem evitar ir até ao local dos incêndios assistir ao espectáculo do fogo, uma vez que dificultam a acção dos bombeiros e das forças de segurança. Quem o diz é o Joaquim Delgado, comandante do Destacamento Territorial de Tomar numa grande entrevista que deu a “O Templário”. É o outro ângulo de abordagem sobre a temática dos incêndios que fomos tentar desvendar.

Como é que a GNR descobre se é fogo posto ou se é um incêndio com causas naturais?
Pode ser através de informações fornecidas por populares ou através dos bombeiros. Ou até mesmo a nossa patrulha, quando se desloca ao local, chegar à conclusão que foi esse tipo de prática que deu lugar ao incêndio. Normalmente nas situações de queimadas o mais vulgar acontecer é realmente haver uma denúncia.

Muita gente aponta “mão criminosa” como a principal causa dos incêndios que deflagraram este ano…
Os incêndios que deflagraram este ano... e foram mais que muitos… há quem diga que é uma calamidade, e é, de facto, uma situação que tomou proporções maiores do que nos outros anos. Se calhar é altura das pessoas tomarem precauções maiores... As causas podem ser muitas. Tivemos um Inverno pouco rigoroso, pouco chuvoso e de certa maneira proporciona também que este tipo de situações ocorra com maior frequência…

…mas receberam muitas denúncias a apontar fogo posto...
Aconteceram algumas denúncias relativas à incúria de algumas pessoas que fazem as queimadas de forma inadequada ou inoportuna. Por incrível que pareça ainda há pessoas que a meio do ano ainda fazem queimadas de forma totalmente irresponsável e inconsciente. E depois há as outras causas...que são as causas de origem criminosa. Nos incêndios que têm ocorrido ao longo destes últimos tempos temos a certeza que alguns tiveram origem criminosa porque recolhemos indícios fortes no terreno. Foram inclusive recolhidos objectos incendiários de fabrico artesanal.

E como é que identificam o objecto incendiário… que tipologia apresenta?
São objectos montados para aquele propósito. São os mais variados...eu escuso-me a divulgá-los pois ao divulgarmos estamos de certa maneira a criar uma aprendizagem a certas pessoas mas digamos que são objectos de fabrico artesanal. Quando chegamos ao local procuramos saber onde é que o foco de incêndio teve a sua origem precisamente para procedermos á identificação e recolha de qualquer vestígio criminal.

E depois de identificados esses objectos o que acontece?
Há esse levantamento no local que nos permite saber se é um incêndio de origens desconhecidas ou de causas naturais. É levantado o respectivo auto e enviado ao Ministério Público. Se soubermos que há indícios fortes de prática criminosa com intenção esse caminho passa a ser investigado pela Polícia Judiciária. Não quer dizer que com isso não possamos colaborar mas passa a ser uma investigação exclusiva da polícia judiciária porque a lei criminal assim o dita. De qualquer modo isso não é impositivo que não exista um trabalho de equipa entre a Guarda e a PJ, uma vez que a GNR está no terreno e tem que haver este espírito de parceria e equipa.

Que penalização pode sofrer o autor de uma queimada que provoque um incêndio?
Pode até dar prisão. Normalmente, na questão das queimadas, quando a pessoa não provoca um incêndio com intenção, dá origem a situação de uma pena de multa...

E se esta queimada causar um incêndio de grandes proporções?
Uma queimada que dá origem a um grande incêndio, para além de haver uma responsabilidade criminal poderá haver também uma responsabilidade cível. Ou seja, a pessoa ter que indemnizar terceiros pelos seus danos. As pessoas têm que ser responsáveis e conscientes daquilo que fazem. Todos os anos sai publicado em Portaria qual o período em que é expressamente proibido fazer as queimadas. Muitas vezes as pessoas não atendem a isso e arriscam. E o arriscar dá lugar a esta realidade que temos vivido ultimamente.

A entrevista na íntegra pode ser lida na edição impressa do Jornal O Templário (01/09/2005)

2 de setembro de 2005

Have a break



Achei piada a este post no blogue Arioplano

Incêndios
















Foto tirada após uma reportagem sobre o incêndio nas Olalhas (Agosto 2005)

31 de agosto de 2005

Revolta no Centro de Formação de Tomar

“Queremos sair, queremos sair…”, gritavam os cerca de 70 formandos do Centro de Formação Profissional na manifestação que realizaram na passada terça-feira, dia 30, pelas 13H30. Os alunos contestavam as regras da nova directora do Centro de Formação, Lucília Vieira. Na portaria o aviso é claro: “Comunicação Interna: Os formandos devem permanecer no Centro durante o período diário de Formação. Se houver saída antecipada, não haverá reentrada”.

Todos os pormenores na próxima edição do Jornal O Templário

29 de agosto de 2005

Chamas consomem 1000 hectares

Chego a Vendas do Rijo, Olalhas, por volta das 19H00. Perante o cenário que vejo já pouco me ocorre dizer ou perguntar. Duas horas antes tinha passado perto daquele mesmo local para fazer um trabalho sobre o incêndio de sábado, o maior do ano ocorrido no concelho de Tomar, segundo Manuel Mendes, comandante dos bombeiros municipais da cidade, e não havia sinais para alarme. Puro engano.
Segunda-feira, 22 de Agosto. 18h50. A sirene dos bombeiros volta a tocar. Mais uma vez. Depois de um fim-de-semana verdadeiramente desgastante para os bombeiros – estiveram a combater as chamas que devastaram cinco freguesias – ainda não é hoje que os bombeiros podem descansar. Na localidade de Vendas do Rijo, a estrada para Ferreira de Zêzere está cortada, estão muitos carros parados à beira da estrada a olhar para os habitantes que, em cuidados, molham os telhados e os jardins. Há gente a correr, a chorar e a reclamar. Numa situação em que as pessoas vêm o seu tecto ameaçado pelo fogo calma é algo que não se pode exigir. O céu está negro, parece noite, está muito, muito vento e cai uma chuva de cinzas e faúlhas. A certa altura, o fumo começa a adensar-se e as chamas aproximam-se do local onde me encontro. O bom-senso indica-me: está na hora de abandonar o local. No local estiveram 37 bombeiros e oito veículos de combate.

“Cada um teve que acudir aquilo que era seu”
Duas horas antes, estive à conversa com Tomé Esgueira (na foto), presidente da Junta de Freguesia das Olalhas, residente nas Aboboreiras, localidade que no sábado à tarde viveu momentos de terror.
“De toda a freguesia, a localidade das Aboboreiras foi a mais martirizada”, confirmou a “O Templário”. Também ele viu a sua casa quase a ser devorada pelas chamas. “Na altura os bombeiros ainda não estavam aqui e isto foi muito rápido… o vento estava muito forte”, recorda o presidente de Junta. Sem bombeiros por perto “cada um teve que acudir aquilo que era seu” e Tomé Esgueira não foi excepção. “Não pude ajudar ninguém pois tenho aqui a minha casa e tive que andar a molhar o telhado”, esclarece, uma vez que receava as faúlhas que pudessem entrar pelo telhado.
Valeu a ajuda de populares das redondezas que apareceram para dar uma ajuda. Com vários incêndios a deflagrar no concelho em simultâneo – segundo Manuel Mendes, comandante da corporação de Tomar, as chamas atravessaram as freguesias de Alviobeira, Casais, Olalhas, Serra e Junceira e consumiram 1000 hectares – os bombeiros só puderam acudir as gentes de Aboboreiras no final da tarde. “Antes de chegarem os bombeiros andou aí uma viatura dos serviços municipalizados de Tomar que deu uma grande ajuda”, contou ao nosso jornal Tomé Esgueira.
Este grande incêndio teve início nas curvas de Alviobeira, pouco depois da hora de almoço de sábado. Só foi considerado extinto às 07H00 de domingo. No local estiveram 96 bombeiros, 30 viaturas e pelo menos dois meios aéreos.

publicado no Jornal O Templário, edição 25 de Agosto

24 de agosto de 2005

Valor-Notícia: DRAMA


Terror na Portela de Nexebra - Alviobeira
“As chamas eram mais altas que a minha casa”

Pânico. É a palavra que melhor se adequa ao que sentiram os moradores da Portela de Nexebra, freguesia de Alviobeira, quando na passada quinta-feira, dia 4 de Agosto, viram as chamas lamberem as paredes das suas habitações.
“As chamas eram mais altas que a minha casa”, disse a “O Templário” a moradora do n.º 16 daquela localidade adiantando que chegou a temer o pior. “Só me lembro de pensar que ia ficar sem nada... só com a roupa do corpo”, contou ao nosso jornal preferindo manter o anonimato. “Não gosto de me expôr, já me bastam os nervos que apanhei com tudo isto”, justificou-se.
O incêndio começou por volta das 15H00 numa pequena curva à beira da Estrada Nacional 238 a poucos metros da sua casa. “Estava em casa a descansar quando vejo uns barrotes a arderem naquela curva”, explica apontando para o local. Segundo a moradora, foi um automobilista de ocasião que chamou os bombeiros ao local. “Eu estava tão nervosa que nem consegui ligar para os bombeiros do meu telemóvel”. Segundo esta testemunha, tudo aconteceu muito rápido. “Foi num ápice que o fogo chegou daquele lado até à minha casa”, explicou, enquanto mostrava os vidros das janelas que estalaram com o fogo. Para além dos bombeiros municipais de Tomar e Ferreira de Zêzere estiveram no local três helicópteros para ajudar no combate às chamas.

Galinhas morrem devido ao calor

Maior susto apanhou Francisco Augusto Rosa, 58 anos, que mora numa pequena casa no meio do pinhal, perto do local onde o fogo deflagrou. Segundo este morador 17 galinhas da sua criação morreram devido às altas temperaturas provocadas por este incêndio. “Não morreram queimadas mas morreram do calor”, esclarece à nossa reportagem. Francisco Rosa estava a trabalhar numa horta próxima com a mulher quando avistou dois incêndios. “Pensava que era do outro lado da estrada quando vi que era aqui vim logo a correr”, disse efusivamente. Pensou logo em salvar a sua motorizada, único meio de transporte que possui para se deslocar. Sem pensar duas vezes correu para perto de casa, agarrou na mota e levou-a para dentro de uma horta protegida por um muro para não arder. Foi bem sucedido. “Tive sorte em caber por este portão senão tinha ardido também”, revela mostrando o sítio onde a colocou. Apesar do esforço não consegui evitar que lhe ardessem 200 metros de mangueira e um motor de rega.
As chamas não deram descanso aos bombeiros. “Estavam aqui mais de 200 homens”, referiu Francisco Rosa realçando com o polegar direito que “os bombeiros são homens a 100 por cento”. Na opinião deste morador o fogo teve origem criminosa. O facto de ter começado a deflagrar junto à estrada também levanta a hipótese de ter sido provocado por uma beata de cigarro mas Francisco Rosa torce o nariz a esta teoria e diz que este “teve que ser posto por alguém”.
O incêndio teve início em Portela da Nexebra, na freguesia da Alviobeira e chegou a meio da tarde à aldeia de Ceras, passando pelo Touco e Pias e colocando algumas habitações em perigo.

De acordo com o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, no local estiveram 61 homens, 17 viaturas e três meios aéreos.
Segundo o comandante dos bombeiros de Tomar, arderam 86 hectares, estimativa que é considerada por baixo.

18 de agosto de 2005

Notícia de carácter local

Iluminações de Natal colocadas no próximo fim-de-semana
As tradicionais iluminações de Natal nas ruas da cidade vão começar a ser montadas a partir do próximo fim de semana, garantiu a “O Templário” Duarte Nascimento da Acitofeba.
Segundo este responsável a empresa adjudicada para efectuar a montarem das iluminações é a Som Ideal, uma empresa de Iluminação Ornamental e Decorativa de Castanheira de Pêra.
Tal como vem acontecendo desde há alguns anos a esta parte, o projecto é totalmente gerido entre a Acitofeba e a Câmara Municipal de Tomar, sem quaisquer encargos para os comerciantes. Segundo Duarte Nascimento, este ano vai voltar a ser iluminada a rua do Centro Republicano que, no ano passado, por causa das obras do novo estádio municipal apenas foi adornada com um arco no início da rua, facto que gerou alguma contestação por parte dos comerciantes daquela artéria. “O estádio já está concluído pelo que a rua vai ser adornada tal como as outras”, esclarece.