Manuel Lopes (nome fictício), um jovem de 32 anos, pertence a uma das 283 famílias que actualmente recebem apoio por parte da Caritas Paroquial de Tomar. A receber apoio desde Novembro de 2004, a família de Manuel Lopes, composta por ele, a mulher e três filhos pequenos, sobrevive com o dinheiro do rendimento social de inserção, ou seja, 250 euros, um subsidio da Segurança Social (que veio substituir o rendimento mínimo garantido) que pode ser requerido por famílias em situação de grave carência económica.
“A minha mulher é que tratou de tudo, por isso é ela a titular do processo na Cáritas”, disse a “O Templário”. Na conversa que tivemos com este jovem, referiu que se não fosse o apoio da Cáritas, que lhes dá a roupa e “iogurtes e pão”, entre outros alimentos, “tudo seria mais difícil”, uma vez que é o único que trabalha lá em casa. Dos 450 euros mensais que aufere, 300 euros são para pagar a renda da casa, localizada numa rua do centro histórico da cidade, e o que sobra é para pagar água, luz e gás e outras despesas domésticas.
Com três filhos, de 3, 6 e 7 anos, Manuel Lopes diz que só com o apoio de familiares pode sair de Tomar e “dar uma volta” com a família, coisa que “raramente” faz. Existem outras prioridades. “Precisava de comprar uns óculos graduados e estou à espera da resposta da segurança Social que comparticipa com 20%”, disse ao nosso jornal.
(História completa no Jornal O Templário desta semana)
23 de setembro de 2005
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