29 de novembro de 2005

Jornalismo Regional é...


...O Sr. Domingos apareceu-me aqui no jornal muito preocupado (não chateado) porque o seu apelido tinha saído errado numa notícia em que, para a ocasião, o entrevistei. "Os meus vizinhos andam a dizer que eu fui mentir pr'ó jornal", argumentou solicitando a rectificação do mesmo. "Veja lá se não é despedida por minha causa", disse-me. Sorri com a resposta. A rectificação vai ser publicada esta semana para que o senhor Domingos possa mostrar a todos os vizinhos que não foi ele que mentiu, foi a jornalista que percebeu mal. Num jornal nacional dificilmente sairia uma nota como esta. Mas já diz o povo e com razão: o seu a seu nome!

Rectificação
Na notícia “Mercado semanal sem aves”, publicada na edição n.º 880, de 3 de Novembro, atribuímos, de forma desacertada, o apelido de Rodrigues ao vendedor de aves que entrevistamos, ocasionalmente, no mercado.
O seu nome, na realidade, é Domingos José Mendes Duarte, tem 69 anos e reside na Comenda, Sabacheira. Aqui fica a nossa rectificação e o pedido de desculpas por quaisquer incómodos causados ao visado.

Biodiversidade discutida em Tomar


Biodiversidade: causas e consequências foi o tema de uma palestra proferida pelo Prof. Doutor Jorge Paiva, que se realizou na passada sexta-feira, 25, no auditório da biblioteca municipal de Tomar. Depois da conferência realizou um repasto lusitano onde participaram muitos convidados.
A iniciativa, organizada pelo segundo ano lectivo pela Escola Secundária Santa Maria do Olival, é inédita no nosso país e pretende alertar para as causas e consequências da perda da biodiversidade.

(mais desenvolvimentos na próxima edição)

25 de novembro de 2005

24 de novembro de 2005

Decoberta da semana

Tudo sobre Jornais regionais neste website !

Jornalismo Regional é...

Pequeno David já tem cadeira de rodas nova

Foi um sonho tornado realidade para a mãe do pequeno David Simões que, através das páginas do nosso jornal, conseguiu uma cadeira de rodas adequada às necessidades do seu menino de seis anos, que sofre de paralisia cerebral devido a complicações ocorridas durante o parto.
A cadeira foi entregue nas instalações d’O Templário na tarde da passada segunda-feira, dia 21, por um representante da empresa ANDITEC – Tecnologias de Reabilitação (na foto) , tendo testemunhado o acto a benemérita (que pede para não ser identificada) que ofereceu a cadeira, bem como todos os acessórios recomendados pelo terapeuta do menino.
Recordamos que tudo começou com uma reportagem publicada no dia 20 de Outubro sobre o problema do David e a luta de uma mãe que estava a juntar duas toneladas de tampas de plástico com o objectivo de as trocar por uma cadeira de rodas. Logo no dia em que saiu o jornal com a reportagem publicada, uma tomarense ficou sensibilizada com a história e deslocou-se às nossas instalações, prontificando-se a oferecer a cadeira. Entrámos em contacto com a mãe do pequeno a dar a boa-nova e o compromisso verbal ficou acertado, com muita emoção à mistura.

(Noticia completa na edição de O Templário desta semana)
Jornalismo regional também é feito disto

22 de novembro de 2005

"Gaffe" num jornal nacional

O assalto foi no café do mercado municipal de Torres Novas!

Despiste provoca estragos em cinco viaturas

Um despiste ocorrido na passada sexta-feira, dia 18, pelas 13H30, numa das saídas da cidade, junto à Mata Nacional dos Sete Montes, provocou estragos em cinco viaturas, três delas que se encontravam estacionadas. Segundo uma testemunha do acidente, um carro conduzido por uma mulher terá entrado em despiste antes de entrar na cidade, vindo da estrada das Algarvias.
(mais pormenores na próxima edição)

18 de novembro de 2005

Notícia de carácter local

Iluminações de Natal colocadas no próximo fim-de-semana
As tradicionais iluminações de Natal nas ruas da cidade vão começar a ser montadas a partir do próximo fim de semana, garantiu a “O Templário” Duarte Nascimento da Acitofeba.Segundo este responsável a empresa adjudicada para efectuar a montarem das iluminações é a Som Ideal, uma empresa de Iluminação Ornamental e Decorativa de Castanheira de Pêra.Tal como vem acontecendo desde há alguns anos a esta parte, o projecto é totalmente gerido entre a Acitofeba e a Câmara Municipal de Tomar, sem quaisquer encargos para os comerciantes. Segundo Duarte Nascimento, este ano vai voltar a ser iluminada a rua do Centro Republicano que, no ano passado, por causa das obras do novo estádio municipal apenas foi adornada com um arco no início da rua, facto que gerou alguma contestação por parte dos comerciantes daquela artéria. “O estádio já está concluído pelo que a rua vai ser adornada tal como as outras”, esclarece.

Edição n.º 882

16 de novembro de 2005

Uma história sobre jornais locais...

...pode ser lida aqui. Felizmente a minha história está a ser diferente. Gosto do desafio de trabalhar num jornal regional em franco crescimento.

15 de novembro de 2005

A ser verdade...


... Isto é um autêntico escândalo!

10 de novembro de 2005

Há notícias que nunca pensaríamos dar...

TOMAR SEM CINEMA
CINEMA TEMPLÁRIOS VAI FECHAR
No final do mês Tomar vai ficar sem qualquer sala de cinema. Está confirmado que o Cinema Templários vai encerrar as portas no final de Novembro.
A empresa concessionária do espaço, Medeia Filmes, do produtor Paulo Branco, tomou esta decisão tendo como principal argumento a escassez de público.
Comente esta notícia no Blog do Jornal o Templario

Edição n.º 881

4 de novembro de 2005

Vidas interrompidas


O drama dos ex-trabalhadores da fiação

Com o encerramento da fábrica da Fiação, há 13 anos, muitos trabalhadores tiveram que “começar tudo de novo”. Histórias de vidas interrompidas que merecem ficar registadas.

“Estive um ano sem conseguir aqui passar”
Belmira Vicente trabalhou 42 anos na Fiação sendo, portanto, uma das trabalhadoras mais antigas daquela fábrica têxtil. “Vim para aqui trabalhar ainda não tinha 17 anos”, começa por explicar ao nosso jornal “Passei a minha mocidade toda nesta fábrica…aqui me casei e até a minha filha mais velha ia nascendo neste lugar…trabalhei até às 11 da noite e ela nasceu às 7 da manhã”, recorda Belmira Vicente. Sobre o dia em que a fábrica fechou nem se quer lembrar. “Custou-me muito… estive perto de um ano sem me chegar aqui ao portão. E quando passei aqui fartei-me de chorar”, revela com a voz embargada. Segundo a ex-funcionária, antes daquela altura, “dava gosto andar na fábrica e havia boa camaradagem”. O ordenado era certinho, direitinho. Depois o trabalho começou a diminuir de dia para dia. “Recordo como se fosse hoje o momento em que as matérias-primas começaram a escassear.”, disse a tomarense. “Ainda me lembro das lágrimas que chorei para ganhar o ordenado que eles me ficaram a dever”. Questionada sobre o pior momento que viveu enquanto trabalhava na Fiação Belmira mostra a mão onde diz que tem gravado “a marca da casa”.
“Um dia, por minha culpa, fiquei com a mão entalada numa máquina”, explica. “Ia para parar o tubo, ele descaiu de repente e fiquei com a mão entalada entre o tubo e a máquina…estive dois meses internada num hospital em Lisboa”, refere ao nosso jornal. A dor deste acidente infeliz passou mas a que guarda no coração continua por tratar há, pelo menos, 13 anos.

3 de novembro de 2005