2 de novembro de 2007
O vazio
Há um vazio que se renova semana a semana após o fecho de edição. É altura de pensar em novas ideias, descobrir outras estórias, pensar em temas que possam ser do interesse do leitor. Nem sempre é um processo fácil, este , o do fabrico das notícias. Por vezes, só no último dia antes do fecho do jornal aparecem , surgem do nada ou através de uma pequena fuga de informação. Para um jornalista regional todos os dias são dias de procurar essa informação. E quando não a há sente-se um vazio, só saciado com a escrita. E até ao fecho de edição esse vazio tem que ser, necessariamente, preenchido. Até que tudo começa de novo.
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1 comentário:
Partilho essa sensação, a cada quinze dias, quando o jornal onde dou os primeiros passos encerra a edição. Mais do que a angústia de ter que procurar realidades para relatar (realidades que com muita probabilidade já não serão notícia quando forem reveladas, por apenas o serem quinzenalmente) é constatar esta realidade triste. Trabalhar num regional é, acima de tudo, amá-lo como ele é. Com os defeitos, as críticas e a falta de qualidade que não depende só de nós. É triste, mas é a realidade que temos.
Cristiana Maia, Vila Nova de Gaia
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