28 de fevereiro de 2007
A importância da Comunicação Social regional
Agradecendo a referência, acabo de ler um post sobre o assunto neste blog amigo
A alteração do estatuto dos jornalistas
O Partido Socialista anunciou ontem ter alterado as condições em que os tribunais poderão ordenar aos jornalistas que revelem as suas fontes, obrigando a que “se encontrem esgotadas medidas alternativas razoáveis” para a obtenção das informações.
A questão do sigilo profissional é uma das que tem gerado mais contestação nas discussões sobre o novo Estatuto do Jornalista cujas propostas do Governo, PCP e Bloco de Esquerda estão a ser analisadas na especialidade. A actual proposta do Governo determina que o tribunal possa obrigar o jornalista a quebrar o sigilo “quando seja necessário para a investigação de crimes graves, segurança do Estado, ou de casos graves de criminalidade organizada”, mas os partidos da oposição consideraram que a legislação devia ser mais concreta. “Propõe-se agora uma alteração das circunstâncias”, sendo que “o tribunal terá de recorrer [primeiro] a outros meios” para obter as informações necessárias e só depois, perante o fracasso dessas medidas, poderá recorrer à quebra de sigilo jornalístico, explicou o deputado socialista Alberto Arons de Carvalho, em conferência de imprensa realizada em Lisboa.
A notícia completa pode ser lida aqui
A questão do sigilo profissional é uma das que tem gerado mais contestação nas discussões sobre o novo Estatuto do Jornalista cujas propostas do Governo, PCP e Bloco de Esquerda estão a ser analisadas na especialidade. A actual proposta do Governo determina que o tribunal possa obrigar o jornalista a quebrar o sigilo “quando seja necessário para a investigação de crimes graves, segurança do Estado, ou de casos graves de criminalidade organizada”, mas os partidos da oposição consideraram que a legislação devia ser mais concreta. “Propõe-se agora uma alteração das circunstâncias”, sendo que “o tribunal terá de recorrer [primeiro] a outros meios” para obter as informações necessárias e só depois, perante o fracasso dessas medidas, poderá recorrer à quebra de sigilo jornalístico, explicou o deputado socialista Alberto Arons de Carvalho, em conferência de imprensa realizada em Lisboa.
A notícia completa pode ser lida aqui
27 de fevereiro de 2007
Ruas de Tomar com um “cheirinho de Carnaval”
Tomar pode assistir neste domingo, 18, a um mini-desfile de carros alegóricos promovido pela Sociedade Recreativa Curvaceirense. Alguns dos veículos pautaram pela originalidade e pela ironia mordaz das mensagens que veiculavam.
O cortejo teve início pelas 14h30 junto à Mata Nacional dos Sete Montes terminando pelas 15h30 na Praça da República, para onde se dirigiram muitos tomarenses. Uma animação que “soube a pouco” aos presentes mas que desabafaram ao nosso jornal que “vale mais isto que nada”.
Camionista de Tomar usado como correio de droga
“O Templário” conta-lhe, em exclusivo, a odisseia de um camionista de Tomar que foi preso injustamente em território francês. O jovem transportou uma tonelada e meia de “resina de cannabis”, sem nunca suspeitar que o fazia. Esteve detido pela polícia francesa durante cinco dias, tempo em que a família, amigos e namorada pensariam que tivesse sido raptado, chegando mesmo a temer pela sua vida. A polícia libertou-o, depois de confirmar a sua inocência. “Sinto que fui utilizado como correio de droga”, admitiu.
Hélio Alexandre Santos tem 27 anos e é camionista desde os 21. Foi ainda com olhar cabisbaixo e voz trémula que contou ao nosso jornal a experiência dramática que viveu recentemente. O jovem, natural dos arredores de Lisboa mas residente em Tomar há vários anos, foi detido em Paris, França, quando a polícia aduana interceptou o seu camião e descobriu vestígios de haxixe dentro das latas de conserva que transportava. No total, os agentes encontraram 1562 quilos de resina de cannabis, dentro de latas de conserva que, curiosamente, estavam fora do prazo de validade.
“Sinto que fui utilizado como correio de droga e o meu patrão, em que confio totalmente, também”, referiu ao nosso jornal. “Nós fazemos serviços para uma companhia que é um grande Transitário e que é quem nos dá as ordens das cargas. Mas acho que o transitário, que é uma grande empresa e não ia sujar o seu nome, também não está implicado nisto”, acrescentou o jovem ao nosso jornal. “Nós nunca sabemos o que vai dentro da carga que transportamos. Estamos a trabalhar e, de um momento para outro, somos abordados pela polícia que descobre droga na carga que transportamos”, refere.
A odisseia de Hélio Santos, a trabalhar numa empresa transportadora com sede em Benavente desde o início do mês de Fevereiro, começa quando lhe é destinado um serviço que tem como destino o norte de Holanda onde, no entanto, acaba por não chegar.
A detenção acontece na 2.ª feira, 12, alguns dias depois da sua partida de Portugal.
reportagem integral na edição n.º 948
21 de fevereiro de 2007
50 denúncias de maus-tratos desde o inicio de 2007
Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em perigo de Tomar anuncia dados preocupantes
É desde Junho presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) em perigo. Sandra Mata acedeu falar ao nosso jornal revelando que, em 2006, deram entrada na comissão 129 processos relacionados com maus-tratos a crianças e jovens de Tomar. Um número que pode aumentar em 2007, dado que só este ano – e estamos a meio de Fevereiro – já foram feitas 50 denúncias de supostos maus-tratos ocorridos no concelho o que, fazendo as contas, dá mais de uma queixa feita por dia a esta comissão.
O Templário - Estamos a meio do mês de Fevereiro. Quantas denúncias já foram feitas este ano?
Sandra Mata - Muitas. Este ano já deram entrada na CPCJ 50 denúncias. Eu acho que as pessoas devem proteger as suas crianças e fazer tudo para que elas tenham bem-estar e se desenvolvam bem. As crianças têm direitos e esses direitos têm que ser garantidos. Se as pessoas olhassem de maneira diferente para as crianças não seria necessária a intervenção destas entidades.
Estamos a falar de situações que ocorrem em famílias de classe baixa?
Sim, estas situações são mais frequentes nas famílias mais carenciadas e que vivem nos arredores da cidade. Também há aquelas famílias nas quais nós intervimos e tentam alterar a situação. Ás vezes, infelizmente, já tem aquele estigma de que tudo o que façam com os filhos é mal feito. E não podem pensar assim.
Quando fala em situações de risco também se está a referir a abusos sexuais…
Infelizmente, também há situações destas. Apesar de tudo os casos que temos mais são de negligência. Também temos os maus-tratos e os casos em que há suspeitas de abusos sexuais, que as entidades vão averiguar se existe ou não. Neste último caso, que requer medidas urgentes, o que temos a fazer é retirar a criança e comunicar ao Ministério Público. As situações em que há suspeitas de abuso sexual são sempre as mais complicadas… (...)
Entrevista completa na edição 947
11 de fevereiro de 2007
Histórias de um jornalista
Podem ser lidas aqui, as histórias deliciosas do meu colega Carlos Pereira, da LUSA
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